sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Testemunhar: uma urgência



Deus, ao longo dos tempos, tem manifestado à humanidade caída a Sua intenção de libertá-la do pecado e concede-la a oportunidade de experimentar o companheirismo que antes tinha com Adão e Eva. A fim de alcançar este objetivo Ele chama homens para, através de uma vida de testemunho ativo, levar outros até Si. Todavia, apesar de garantida a liberdade de escolha a cada ser criado, o ato de testemunhar nunca foi facultativo. Constitui um dever ou melhor uma obrigação levar o evangelho a outras pessoas. Senão, vejamos alguns exemplos na Bíblia: A Abraão Deus disse “Sai da tua terra…tu serás uma bênção…em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gên.12:1-3); A Moisés, depois do encontro no monte Horebe, Deus enviou dizendo: “vem, agora, eu te enviarei a Faraó, para que tires do Egipto o meu povo…vai, pois, agora…” (Êx.3:10; 4:12); Aos apóstolos Cristo disse: “Ide e fazei discípulos…” (Mat.28:19). Em todos os exemplos apresentados, Deus ordena Abraão, Moisés e aos apóstolos que cumpram o dever. Todos os verbos aparecem no imperativo indicando uma ordem direta da parte do Criador.

Apesar de ser um dever é também um privilégio levar a boa nova aos outros. Deus, enquanto ser omnisciente e omnipotente, dispoe de todos os meios para, num único segundo, levar a mensagem aos quatro cantos da terra. Porém, Ele confia esta tarefa a homens. A Igreja Adventista tem ao longo da sua história tentado cumprir esta tão grande missão, incentivando os seus membros a envolverem-se na obra. No entanto, este trabalho tem-se revelado insuficiente para evangelizar a “Jerusalém”, a “Samaria” e os “confins da terra”.

Em Portugal, desde 1904, com a chegada do primeiro missionário Clarence Rentfro, tem-se tentado levar o evangelho ao povo Lusitano. Os dados estatísticos apresentados pela UPASD denotam uma tendência de crescimento dos seus membros, mais ou menos estável, ao longo do tempo (ver gráfico abaixo1).
 

O crescimento da igreja durante os 10 anos deve causa-nos um sentimento dúbio, uma mistura de alegria e de tristeza. Alegria porque todo o Céu se alegra com a conversão de uma única alma (Luc.15:7) mas também tristeza pois no lugar de uma entrega poderíamos ter tido 10, 20, 50, 100 ou mais se houvesse um maior comprometimento de nossa parte com a missão. É evidente que a Igreja cresce em Portugal, mas a questão a colocar é: a que taxa? Qual a percentagem de crescimento se deve ao meu envolvimento na obra? Se todos ou a maioria de nós compreendêssemos o objetivo de Deus ao nos eleger para sermos um povo especial, a Igreja estaria a crescer certamente a uma taxa acima dos 50% a cada ano (Ver quadro abaixo).

Num cenário hipotético em que pelo menos metade da Igreja (Cerca de três mil novecentos e trinta e oito membros em 1997) se comprometesse a dedicar 10 anos de sua vida a ajudar, uma pessoa apenas, a conhecer e entregar a sua vida a Cristo, e esta viesse efetivamente a fazê-lo, a taxa de crescimento que se obteve em 2007 seria de 50%, o que mesmo expurgando os óbitos e os abandonos seria superior ao crescimento real observado durante o mesmo período.

Estes dados publicados na Revista Adventista de Janeiro de 2009 comunicam apenas uma mensagem: É urgente agir, tomar uma posição, mudar de atitude para que a tendência de crescimento lento da igreja se altere. Para isso, necessitamos conhecer a forma como nos devemos disponibilizar para a obra de Deus. O Espírito Santo tem um papel importante a desempenhar, conheçamo-lo.


A Compreensão do papel do Espírito Santo na obra é de extrema importância, como foi referido acima. Todo o trabalho de evangelização está subordinado à Sua ação. O conhecimento teórico, a eloquência, e as mais sofisticadas técnicas não levariam a alma além de uma mera aceitação teórica da verdade, porém quem a convence é o Espírito Santo. (João 16: 8). O Espírito Santo, portanto é, de todo, indissociável da obra evangelística.

O Apóstolo Paulo apresenta-nos, na sua epístola aos colossenses no quarto capítulo e nos versos dois a seis, alguns aspetos práticos que norteiam a vida de um verdadeiro missionário – ele apresenta todas as ferramentas e o manual de instruções necessários para que tanto aquele que se dispõe a levar a mensagem, quanto aquele que se apronta para ouvir possam ser ricamente abençoados com a experiência. Analisaremos cada verso e os seus aspetos mais relevantes para que nenhuma mensagem importante se perca.

a.    Perseverai na oração, velando nela com ações de graça.” (Col.4:2). O primeiro termo apresentado no texto é a perseverança. Na King James Version encontramos uma expressão semelhante: “Continue in prayer”. Na realidade a oração é uma ferramenta poderosíssima nas mãos do homem, no entanto, é muitas vezes negligenciada. Quão facilmente tornamo-la uma conversa rotineira, repetitiva e desprovida de qualquer significado. Neste sentido, o Apóstolo convida-nos a perseverar na oração, a suplicarmos de forma continuada. A perseverança é mais do que uma simples instância, ela é também firmeza, constância na execução de propósitos e resoluções. Desta forma, a nossa prece não deve ser apenas um descarte de consciência, mas sim um diálogo interessante com o Senhor em que nós esperamos obter um feedback da parte de Deus. Da mesma forma que “insistimos” com amigos, colegas e outras pessoas quando precisamos esclarecer algum assunto, devemos de forma persistente dialogar com Deus. Mais do que um depósito dos nossos pedidos e reclamações, Deus é um amigo e, como tal, deseja conversar connosco, instruir-nos e ouvir-nos. Não devemos cessar de orar enquanto o assunto que queremos ver elucidado não estivesse desvendado por Deus.

b.    Além da oração perseverante, somos também convidados a velar. Um episódio que nos ajudará a clarificar o significado da palavra velar encontra-se registado em Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22: 39:46 e João 18:1. Jesus, nos últimos instantes da Sua vida, ao sentir aproximar-se o momento da Sua entrega e sabendo o que ela representava para Deus, deixou os restantes apóstolos no Getsêmani, chamando apenas a Pedro, Tiago e João convidou-os a permanecerem e velarem com Ele. O momento para Jesus era solene, uma oração especial devia ser feita naquela ocasião. O plano da redenção estava ao ponto de chegar ao seu Clímax e era necessário que Cristo estivesse completamente em sintonia com o Céu. Cristo temeu a separação do Pai e a Sua alma estava profundamente triste. Satanás tentaria frustrar o plano de Deus e por esta razão a oração devia ser específica. Pois bem, vemos claramente neste episódio que velar implica vigiar, observar e por vezes deixar de dormir. Muitas vezes velamos quando assistimos a um doente e isto evidencia o interesse que temos pela pessoa. Quando Paulo nos convida a velarmos, está precisamente a mostrar que alguém pode e está a sofrer naquele momento e que Satanás não conseguindo vencer Jesus na Cruz tentaria vencer a cada um de nós individualmente, causando-nos sofrimentos e até morte caso não vigiemos. A oração e a vigilância levam-nos a sentir a necessidade que temos de Deus e assim aliarmo-nos ao exército dos Céus.

c.    “Velando com acções de graça”. Uma das prerrogativas de Deus é a Sua omnisciência. Deus sabe, mesmo antes de orarmos, qual é o nosso problema, quando e como irá resolvê-lo. Quando a oração é feita com um espírito de humildade e submissão a Deus, a resposta é conseguida mesmo antes do término da prece. Por esta razão devemos dar graças a Deus. O espírito de gratidão acompanha a todos quantos servem a Deus livremente e por amor. A oração e a vigilância devem achar-se juntamente com a gratidão a Deus. Diariamente necessitamos de ajuda e condução. No entanto, temos muitas razões para estar agradecidos. Em Filipenses 4:6, Paulo reforça a mesma ideia dizendo: “Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com acções de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus.” (Fil.4:6).

d.    Orai, também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou preso.” (Col.4:3). O Apóstolo Paulo não era o único a pregar o evangelho e tampouco andava sozinho. Durante as suas viagens missionárias ele contava com o auxílio de outros "discípulos". Esta forma de organização está completamente alinhada com as instruções dadas por Cristo na altura em que chamou e enviou os doze. Em Marcos 6:7,10 lemos o seguinte: “Chamou a Si os doze, e passou a enviá-los de dois a doisNa casa em que entrardes, …”. Cristo, na Sua omnisciência, sabia que nós, sozinhos, estaríamos mais vulneráveis, cairíamos com mais facilidade e que o desânimo seria uma constante em nossa vida. O Sábio Salomão exprime, por outras palavras, o que Jesus queria ensinar aos seus discípulos quando lhes ordenou que saíssem de dois a dois.  “Melhor é serem dois do que um, … Se cair um, o outro levanta o seu companheiro. Mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá quem o levante.” (Prov.4:9,10). Paulo pede oração a favor dos seus companheiros. Todos os participantes na obra devem estar sob o comando de Deus cobertos com a Sua proteção. Nenhum de nós deve de forma egoísta esquecer o companheiro de missão. Aquele que connosco vai, de porta em porta, levar a mensagem a outras pessoas deve assegurar que o Espírito de Deus já reside nele para que nos possa ser um auxílio em caso de necessidade. Cada um de nós é único, o ponto forte de um pode ser o ponto fraco do outro e vice-versa.

e.    “Orai, …, para que Deus nos abra a porta da palavra, …” (Col.4:3). A porta, utilizada usualmente para entrar e sair, constitui um elemento de suma importância para a segurança. As estatísticas mostram que cerca de 80% dos assaltos a casas foram feitas pela porta. Através dela se autoriza ou proíbe-se a entrada ou saída de alguém. O Apóstolo Paulo, no entanto, considera a oportunidade de pregar o evangelho como porta aberta para que o pregador penetre com a Boa Nova. Desta forma, atendendo a que o homem natural tende a fechar a porta ao que é bom e abri-la ao mal, torna-se necessário interceder fervorosamente por cada alma a quem se pretende comunicar a mensagem de Deus. Mais uma vez, é o Espírito Santo quem opera na alma no sentido de “amolecer” o coração, de permitir a entrada do evangelho. A porta pode ser tanto uma bênção como uma maldição, depende da posição em que ela se encontrar quando chegam as influências, boas ou más. Paulo e seus companheiros se encontravam numa situação em que a porta era uma dificuldade à pregação do evangelho. Eles se encontravam presos e quando olhavam para as pessoas que necessitavam ouvir falar de Deus, a única barreira que se lhes apresentava era a porta. Quão desejosos estavam eles de ver todas as portas abertas para que muitas mais pessoas pudessem ter o conhecimento do Senhor a quem eles tinham entregado suas vidas. Como crentes cristãos podemos também estar limitados, presos e até mesmo enclausurados porquanto alguma porta está fechada diante de nós e somos incapazes de a fazer abrir. Portas como a nossa falta de fé, as nossas ideias pré-concebidas, a nossa auto-suficiência entre outras são difíceis de abrir, a menos que Deus opere em nós em resposta à nossa súplica. Quantas vezes, sem tomarmos consciência, nos deparamos com pensamentos do tipo: “Aquela pessoa não tem solução; eu não tenho jeito para fazer isso; desta forma não dá certo; já fizemos isto à 10 anos atrás e não funcionou, eu fiz; etc.”. Estes são apenas alguns exemplos de desculpas que costumamos arranjar para esconder a nossa falta de fé e vergonha. Deus deseja usar “tábuas rasas” ao invés de pessoas cheias de si mesmas, Ele anseia por Cristãos disponíveis para “ir” quando e onde Ele mandar.”Não por força nem por poder mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. (Zacarias 4:6).

f.     Orai, …, a fim de falarmos do mistério de Cristo…” (Col.4:3). O plano de Deus é tão grandioso que é humanamente impossível ser apreendido por nós, seres humanos finitos. Entretanto, Cristo com a Sua vinda a esta terra desvendou os aspetos que são indispensáveis para a salvação da raça caída. Várias são as passagens das escrituras onde Deus se propõe revelar mistérios. Daniel, no seu livro, no capítulo dois e no verso vinte e oito, quando se encontrava na presença do rei Nabucodonosor proferiu uma das maiores verdades acerca de Deus: “há um Deus nos céus que revela mistérios”, pouco tempo depois seria o próprio rei a reconhecer o Deus de Daniel como “revelador de mistérios” (Vs. 47). O próprio Jesus explica aos discípulos que eles são privilegiados em relação às demais pessoas, porque era-lhes dado a conhecer os mistérios do reino dos céus. (Mateus 13:11). Estas afirmações são para nós um bálsamo, pois, podemos conhecer o mistério que para muitos é desconhecido. Porém, Deus não deseja que guardemos para nós próprios as luzes já alcançadas. Quanto mais a dermos a conhecer a outros, mais “iluminado” se torna o nosso mundo.

g.    “Orai, …, para que o manifeste como devo fazer”. (Col.4:4). Duas palavras devem prender a nossa atenção: "manifestar" e "como". Quem manifesta o quê e como? Porque é que devemos orar para que essa pessoa manifeste “como”? Afinal de contas, com o passar do tempo, temos desenvolvido inúmeras técnicas de evangelização. A tecnologia está a nosso favor e todos os meios disponíveis usados em simultâneo levariam a mensagem a todo o canto do mundo em tão pouco tempo e Jesus retornaria muito brevemente. Mais uma vez, Deus nos quer chamar a atenção para as Suas revelações, para as Suas instruções, mas insistimos em usar as criadas por nós. A história do povo de Israel de nada nos serve se constantemente a negligenciarmos. Cada vez que o povo tentou ajudar Deus, sobrepor os seus planos aos de Deus, o resultado foi o fracasso. A obra de Deus foi por Ele concebida de tal forma que todos os meios e técnicas se enquadrem e contribuam positivamente, desde que não descuremos o método usado e ensinado por Cristo. (dois a dois e de porta em porta). Respondendo às questões levantadas no início do parágrafo, é Deus quem revela, manifesta como devemos trabalhar através da Sua palavra e das orientações suplementares. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” (Prov.3:5).

h.    Andai em sabedoria para com os que estão de fora”. (Col.4:5). A maneira de viver do cristão, bem como suas relações com Deus e com o homem encontram-se incluídas nestas palavras. O falar eloquente deve ser acompanhado de um viver diligente. Qualquer falta de coerência entre o que se diz e a forma como se vive, torna a mensagem sem qualquer poder e descredibiliza tanto o mensageiro quanto o autor da mensagem. O andar em sabedoria, que de todas as formas, representa a prática do conhecimento, não deve ser apenas feito com o intuito de apresentar obras exteriores e “ludibriar” os espetadores. O procedimento do cristão é fruto da ação do Espírito Santo em sua vida. Trata-se de um testemunho em que as palavras ocupam um segundo plano ou por vezes até sejam desnecessárias.

i.      “Andai em sabedoria para com os que estão de fora”. (Col.4:5). Far-nos-ia bem pensar que há duas classes de pessoas fora da igreja. Existem aqueles que são de fora e os que estão de fora. Deus tem “ovelhas” que estão noutro “aprisco”. Deus tem planos de reunir o Seu povo e para isso Ele conta com cada um de nós. Faz parte da nossa missão nesta terra levar o convite. Após estudarmos estes poucos versos, não resta a mínima dúvida de que a nossa parte na obra é apenas levar o convite. Tudo o resto depende exclusivamente da ação de Deus. Os que estão de fora são os não-cristãos. No entanto, estão preparados para receber a mensagem da parte de Deus. Há nas nossas mãos uma tremenda responsabilidade, cabe a cada um de nós decidir colaborar ou não.

j.      “…, aproveitando bem cada oportunidade”. (Col.4:5). Em outras versões2: “Redimindo o tempo”. A noção de oportunidade está bem presente na mente dos homens de negócio, os investidores. No entanto, devia estar incutida na mente de cada cristão. A cada dia nos deparamos com inúmeras oportunidades, pessoas com quem nos cruzamos na rua, colegas de trabalho, amigos e vizinhos estão à espera de um convite para aceitarem o nosso Deus. Nos lugares onde as nossas palavras parecem não ter efeito, o nosso exemplo grita. “Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada; a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.” (Autor desconhecido). Quando parece difícil pregar, existe a oportunidade de abraçar, estar perto, ajudar e através destes gestos o evangelho também pode ser propagado. Albert Einstein3 disse certa vez: “ No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.” Levar a mensagem aos outros é não só um dever mas também uma oportunidade de crescermos espiritualmente, de vermos outros crescerem connosco, de presenciar o milagre da transformação de vidas, de aumentar candidatos ao reino de Deus e poupar pessoas à condenação e morte eternas.

k.    A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como deveis responder a cada um.” (Col.4:6). Jesus falava desta maneira e nós como seus seguidores devemos seguir-lhe o exemplo. Em Lucas 4:22, vemos pessoas admiradas porque saíam de Sua boca “ palavras de graça”. O Cristão deve ser amável e suas palavras devem levar consigo o poder e a influência do céu. Assim como o sal dá sabor aos alimentos a nossa conversa deve ser estimulante e agradável ao ouvido. O oposto seria uma fala desconjurada, insípida e descuidada. Quando o cristão abre a boca devem fluir palavras agradáveis, proveitosas e edificantes.

l.      “…, Para que saibais como deveis responder a cada um.” (Col.4:6). Cada um de nós, que professa seguir a Cristo, deve estar preparado para apresentar a sua defesa, acima de tudo àqueles que nos perguntam a razão da nossa fé. (1Pedro 3:15). A preparação deve ser feita a cada dia, e nas primeiras horas do dia. Assim como o maná caía todos os dias de manhã no deserto e era logo colhido, da mesma forma cada um de nós deve procurar o alimento espiritual ao amanhecer. Tendemos a fazer tudo ao contrário do que nos é ensinado por Deus. Ao invés de colhermos a cada dia o maná e termos provisão para o Sábado, esperamos encher o estômago no Sábado para digerirmos durante toda a semana. Isto tem enfraquecido a Israel espiritual. É hora de despertarmos do sono, atentarmos para os sábios ensinos de Deus. É na partilha que consolidamos o conhecimento e é no uso que aprimoramos os nossos saberes. Deus certamente nos pedirá explicação para cada pessoa que regressou a casa sem a resposta adequada.


Notas

1.    Dados publicados pela UPASD na Revista Adventista de Janeiro de 2009.
2.    Pode ver-se essa expressão na tradução em Inglês “King James Version”.
3.    Albert Einstein foi um físico e humanista alemão (14 de março 1879 – 18 de abril 1955), autor da teoria da relatividade e de importantes estudos em ondulatória.

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