Deus, ao longo
dos tempos, tem manifestado à humanidade caída a Sua intenção de libertá-la do
pecado e concede-la a oportunidade de experimentar o companheirismo que antes
tinha com Adão e Eva. A fim de alcançar este objetivo Ele chama homens para,
através de uma vida de testemunho ativo, levar outros até Si. Todavia, apesar
de garantida a liberdade de escolha a cada ser criado, o ato de testemunhar
nunca foi facultativo. Constitui um dever ou melhor uma obrigação levar o
evangelho a outras pessoas. Senão, vejamos alguns exemplos na Bíblia: A Abraão
Deus disse “Sai da tua terra…tu serás uma bênção…em ti serão benditas todas as
famílias da terra” (Gên.12:1-3); A Moisés, depois do encontro no monte Horebe,
Deus enviou dizendo: “vem, agora, eu te enviarei a Faraó, para que tires do
Egipto o meu povo…vai, pois, agora…” (Êx.3:10; 4:12); Aos apóstolos Cristo
disse: “Ide e fazei discípulos…” (Mat.28:19). Em todos os exemplos
apresentados, Deus ordena Abraão, Moisés e aos apóstolos que cumpram o dever.
Todos os verbos aparecem no imperativo indicando uma ordem direta da parte do
Criador.
Apesar de ser um
dever é também um privilégio levar a boa nova aos outros. Deus, enquanto ser omnisciente e omnipotente, dispoe de todos os meios para, num único segundo, levar a mensagem aos quatro cantos da terra. Porém, Ele confia esta tarefa a homens. A Igreja Adventista tem ao longo da sua história tentado cumprir esta
tão grande missão, incentivando os seus membros a envolverem-se na obra. No
entanto, este trabalho tem-se revelado insuficiente para evangelizar a “Jerusalém”, a “Samaria” e os “confins da terra”.
Em Portugal,
desde 1904, com a chegada do primeiro missionário Clarence Rentfro, tem-se tentado levar o evangelho ao povo
Lusitano. Os dados estatísticos apresentados pela UPASD denotam uma tendência
de crescimento dos seus membros, mais ou menos estável, ao longo do tempo (ver gráfico abaixo1).

O crescimento
da igreja durante os 10 anos deve causa-nos um sentimento
dúbio, uma mistura de alegria e de tristeza. Alegria porque
todo o Céu se alegra com a conversão de uma única alma (Luc.15:7) mas também
tristeza pois no lugar de uma entrega poderíamos ter tido 10, 20, 50, 100 ou mais se
houvesse um maior comprometimento de nossa parte com a missão. É evidente que a
Igreja cresce em Portugal, mas a questão a colocar é: a que taxa? Qual a
percentagem de crescimento se deve ao meu envolvimento na obra? Se todos ou a
maioria de nós compreendêssemos o objetivo de Deus ao nos eleger para sermos
um povo especial, a Igreja estaria a crescer certamente a uma taxa acima dos
50% a cada ano (Ver quadro abaixo).
Num cenário
hipotético em que pelo menos metade da Igreja (Cerca de três mil novecentos e
trinta e oito membros em 1997) se comprometesse a dedicar 10 anos de sua vida a
ajudar, uma pessoa apenas, a conhecer e entregar a sua vida a Cristo, e esta viesse efetivamente a fazê-lo, a taxa de crescimento que se obteve em 2007
seria de 50%, o que mesmo expurgando os óbitos e os abandonos seria superior ao
crescimento real observado durante o mesmo período.
Estes dados
publicados na Revista Adventista de Janeiro de 2009 comunicam apenas uma
mensagem: É urgente agir, tomar uma posição, mudar de atitude para que a
tendência de crescimento lento da igreja se altere. Para isso, necessitamos
conhecer a forma como nos devemos disponibilizar para a obra de Deus. O
Espírito Santo tem um papel importante a desempenhar, conheçamo-lo.
A Compreensão
do papel do Espírito Santo na obra é de extrema importância, como foi referido acima.
Todo o trabalho de evangelização está subordinado à Sua ação. O conhecimento
teórico, a eloquência, e as mais sofisticadas técnicas não levariam a alma além
de uma mera aceitação teórica da verdade, porém quem a convence é o Espírito Santo. (João 16: 8). O Espírito Santo,
portanto é, de todo, indissociável da obra evangelística.
O Apóstolo
Paulo apresenta-nos, na sua epístola aos colossenses no quarto capítulo e nos
versos dois a seis, alguns aspetos práticos que norteiam a vida de um
verdadeiro missionário – ele apresenta todas as ferramentas e o manual de
instruções necessários para que tanto aquele que se dispõe a levar a mensagem,
quanto aquele que se apronta para ouvir possam ser ricamente abençoados com a
experiência. Analisaremos cada verso e os seus aspetos mais relevantes para
que nenhuma mensagem importante se perca.
a. “Perseverai na oração, velando
nela com ações de graça.” (Col.4:2). O
primeiro termo apresentado no texto é a perseverança. Na King James Version encontramos uma expressão semelhante: “Continue in
prayer”. Na realidade a oração é uma ferramenta poderosíssima
nas mãos do homem, no entanto, é muitas vezes negligenciada. Quão facilmente
tornamo-la uma conversa rotineira, repetitiva e desprovida de qualquer
significado. Neste sentido, o Apóstolo convida-nos a perseverar na oração, a
suplicarmos de forma continuada. A perseverança é mais do que uma simples
instância, ela é também firmeza, constância na execução de propósitos e
resoluções. Desta forma, a nossa prece não deve ser apenas um descarte de
consciência, mas sim um diálogo interessante com o Senhor em que nós esperamos
obter um feedback da parte de Deus.
Da mesma forma que “insistimos” com amigos, colegas e outras pessoas quando
precisamos esclarecer algum assunto, devemos de forma persistente dialogar com
Deus. Mais do que um depósito dos nossos pedidos e reclamações, Deus é um amigo
e, como tal, deseja conversar connosco, instruir-nos e ouvir-nos. Não devemos
cessar de orar enquanto o assunto que queremos ver elucidado não estivesse desvendado
por Deus.
b. Além
da oração perseverante, somos também convidados a velar. Um episódio que nos
ajudará a clarificar o significado da palavra velar
encontra-se registado em Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22: 39:46 e
João 18:1. Jesus, nos últimos instantes da Sua vida, ao sentir aproximar-se o
momento da Sua entrega e sabendo o que ela representava para Deus, deixou os
restantes apóstolos no Getsêmani, chamando apenas a Pedro, Tiago e João
convidou-os a permanecerem e velarem com Ele. O momento para Jesus era
solene, uma oração especial devia ser feita naquela ocasião. O plano da
redenção estava ao ponto de chegar ao seu Clímax e era necessário que Cristo
estivesse completamente em sintonia com o Céu. Cristo temeu a separação do Pai
e a Sua alma estava profundamente triste. Satanás tentaria frustrar o plano de
Deus e por esta razão a oração devia ser específica. Pois bem, vemos claramente neste episódio que velar implica vigiar, observar e por vezes deixar de dormir.
Muitas vezes velamos quando assistimos a um doente e isto evidencia o interesse
que temos pela pessoa. Quando Paulo nos convida a velarmos, está precisamente a
mostrar que alguém pode e está a sofrer naquele momento e que Satanás não
conseguindo vencer Jesus na Cruz tentaria vencer a cada um de nós
individualmente, causando-nos sofrimentos e até morte caso não vigiemos. A oração
e a vigilância levam-nos a sentir a necessidade que temos de Deus e assim
aliarmo-nos ao exército dos Céus.
c. “Velando com acções de graça”. Uma das prerrogativas de Deus é a Sua omnisciência. Deus sabe,
mesmo antes de orarmos, qual é o nosso problema, quando e como irá resolvê-lo.
Quando a oração é feita com um espírito de humildade e submissão a Deus, a
resposta é conseguida mesmo antes do término da prece. Por esta razão devemos
dar graças a Deus. O espírito de gratidão acompanha a todos quantos servem a
Deus livremente e por amor. A oração e a vigilância devem achar-se juntamente
com a gratidão a Deus. Diariamente necessitamos de ajuda e condução. No entanto, temos muitas razões para estar agradecidos. Em Filipenses 4:6,
Paulo reforça a mesma ideia dizendo: “Não
andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com acções de graças, sejam as vossas petições
conhecidas diante de Deus.” (Fil.4:6).
d. “Orai, também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou
preso.”
(Col.4:3). O Apóstolo Paulo não era o único a pregar o evangelho e tampouco
andava sozinho. Durante as suas viagens missionárias ele contava com o auxílio
de outros "discípulos". Esta forma de organização está completamente alinhada com
as instruções dadas por Cristo na altura em que chamou e enviou os doze. Em
Marcos 6:7,10 lemos o seguinte: “Chamou a
Si os doze, e passou a enviá-los de dois a dois…Na casa em que entrardes, …”. Cristo, na
Sua omnisciência, sabia que nós, sozinhos, estaríamos mais vulneráveis,
cairíamos com mais facilidade e que o desânimo seria uma constante em nossa
vida. O Sábio Salomão exprime, por outras palavras, o que Jesus queria ensinar
aos seus discípulos quando lhes ordenou que saíssem de dois a dois. “Melhor
é serem dois do que um, … Se cair um, o
outro levanta o seu companheiro. Mas ai do que estiver só, pois, caindo, não
haverá quem o levante.” (Prov.4:9,10). Paulo pede oração a favor dos seus
companheiros. Todos os participantes na obra devem estar sob o comando de Deus
cobertos com a Sua proteção. Nenhum de nós deve de forma egoísta esquecer o
companheiro de missão. Aquele que connosco vai, de porta em porta, levar a
mensagem a outras pessoas deve assegurar que o Espírito de Deus já reside nele
para que nos possa ser um auxílio em caso de necessidade. Cada um de nós é
único, o ponto forte de um pode ser o ponto fraco do outro e vice-versa.
e. “Orai, …, para que Deus nos abra a porta da palavra, …” (Col.4:3).
A porta, utilizada usualmente para entrar e sair, constitui um elemento de suma
importância para a segurança. As estatísticas mostram que cerca de 80% dos
assaltos a casas foram feitas pela porta. Através dela se autoriza ou proíbe-se
a entrada ou saída de alguém. O Apóstolo Paulo, no entanto, considera a
oportunidade de pregar o evangelho como porta aberta para que o pregador
penetre com a Boa Nova. Desta forma, atendendo a que o homem natural tende a
fechar a porta ao que é bom e abri-la ao mal, torna-se necessário interceder
fervorosamente por cada alma a quem se pretende comunicar a mensagem de Deus.
Mais uma vez, é o Espírito Santo quem opera na alma no sentido de “amolecer” o
coração, de permitir a entrada do evangelho. A porta pode ser tanto uma bênção
como uma maldição, depende da posição em que ela se encontrar quando chegam as
influências, boas ou más. Paulo e seus companheiros se encontravam numa situação
em que a porta era uma dificuldade à pregação do evangelho. Eles se encontravam
presos e quando olhavam para as pessoas que necessitavam ouvir falar de Deus, a
única barreira que se lhes apresentava era a porta. Quão desejosos estavam eles
de ver todas as portas abertas para que muitas mais pessoas pudessem ter o
conhecimento do Senhor a quem eles tinham entregado suas vidas. Como crentes
cristãos podemos também estar limitados, presos e até mesmo enclausurados
porquanto alguma porta está fechada diante de nós e somos incapazes de a fazer
abrir. Portas como a nossa falta de fé, as nossas ideias pré-concebidas, a
nossa auto-suficiência entre outras são difíceis de abrir, a menos que Deus
opere em nós em resposta à nossa súplica. Quantas vezes, sem tomarmos consciência,
nos deparamos com pensamentos do tipo: “Aquela pessoa não tem solução; eu não
tenho jeito para fazer isso; desta forma não dá certo; já fizemos isto à 10
anos atrás e não funcionou, eu fiz; etc.”. Estes são apenas alguns exemplos de
desculpas que costumamos arranjar para esconder a nossa falta de fé e vergonha.
Deus deseja usar “tábuas rasas” ao invés de pessoas cheias de si mesmas, Ele
anseia por Cristãos disponíveis para “ir” quando e onde Ele mandar.”Não por força nem por poder mas pelo meu
Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. (Zacarias 4:6).
f. “Orai, …, a fim de falarmos do mistério de Cristo…” (Col.4:3).
O plano de Deus é tão grandioso que é humanamente impossível ser apreendido por
nós, seres humanos finitos. Entretanto, Cristo com a Sua vinda a esta terra
desvendou os aspetos que são indispensáveis para a salvação da raça caída.
Várias são as passagens das escrituras onde Deus se propõe revelar mistérios.
Daniel, no seu livro, no capítulo dois e no verso vinte e oito, quando se
encontrava na presença do rei Nabucodonosor proferiu uma das maiores verdades
acerca de Deus: “há um Deus nos céus que
revela mistérios”, pouco tempo depois seria o próprio rei a reconhecer o
Deus de Daniel como “revelador de
mistérios” (Vs. 47). O próprio Jesus explica aos discípulos que eles são
privilegiados em relação às demais pessoas, porque era-lhes dado a conhecer os
mistérios do reino dos céus. (Mateus 13:11). Estas afirmações são para nós um
bálsamo, pois, podemos conhecer o mistério que para muitos é desconhecido.
Porém, Deus não deseja que guardemos para nós próprios as luzes já alcançadas.
Quanto mais a dermos a conhecer a outros, mais “iluminado” se torna o nosso
mundo.
g. “Orai, …, para que o manifeste como devo fazer”. (Col.4:4).
Duas palavras devem prender a nossa atenção: "manifestar" e "como". Quem manifesta
o quê e como? Porque é que devemos orar para que essa pessoa manifeste “como”?
Afinal de contas, com o passar do tempo, temos desenvolvido inúmeras técnicas de
evangelização. A tecnologia está a nosso favor e todos os meios disponíveis
usados em simultâneo levariam a mensagem a todo o canto do mundo em tão pouco
tempo e Jesus retornaria muito brevemente. Mais uma vez, Deus nos quer chamar a
atenção para as Suas revelações, para as Suas instruções, mas insistimos em
usar as criadas por nós. A história do povo de Israel de nada nos serve se
constantemente a negligenciarmos. Cada vez que o povo tentou ajudar Deus,
sobrepor os seus planos aos de Deus, o resultado foi o fracasso. A obra de Deus
foi por Ele concebida de tal forma que todos os meios e técnicas se enquadrem e
contribuam positivamente, desde que não descuremos o método usado e ensinado
por Cristo. (dois a dois e de porta em porta). Respondendo às questões
levantadas no início do parágrafo, é Deus quem revela, manifesta como devemos
trabalhar através da Sua palavra e das
orientações suplementares. “Confia no
Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” (Prov.3:5).
h. “Andai em sabedoria para com os que estão de fora”. (Col.4:5). A
maneira de viver do cristão, bem como suas relações com Deus e com o homem
encontram-se incluídas nestas palavras. O falar eloquente deve ser acompanhado
de um viver diligente. Qualquer falta de coerência entre o que se diz e a forma
como se vive, torna a mensagem sem qualquer poder e descredibiliza tanto o
mensageiro quanto o autor da mensagem. O andar em sabedoria, que de todas as
formas, representa a prática do conhecimento, não deve ser apenas feito com o
intuito de apresentar obras exteriores e “ludibriar” os espetadores. O
procedimento do cristão é fruto da ação do Espírito Santo em sua vida.
Trata-se de um testemunho em que as palavras ocupam um segundo plano ou por
vezes até sejam desnecessárias.
i. “Andai em sabedoria para com os que estão de fora”. (Col.4:5).
Far-nos-ia bem pensar que há duas classes de pessoas fora da igreja. Existem
aqueles que são de fora e os que estão de fora. Deus tem “ovelhas” que estão
noutro “aprisco”. Deus tem planos de reunir o Seu povo e para isso Ele conta
com cada um de nós. Faz parte da nossa missão nesta terra levar o convite. Após
estudarmos estes poucos versos, não resta a mínima dúvida de que a nossa parte
na obra é apenas levar o convite. Tudo o resto depende exclusivamente da ação
de Deus. Os que estão de fora são os não-cristãos. No entanto, estão preparados para
receber a mensagem da parte de Deus. Há nas nossas mãos uma tremenda
responsabilidade, cabe a cada um de nós decidir colaborar ou não.
j. “…, aproveitando bem cada oportunidade”. (Col.4:5). Em
outras versões2: “Redimindo o
tempo”. A noção de oportunidade está bem presente na mente dos homens de
negócio, os investidores. No entanto, devia estar incutida na mente de cada
cristão. A cada dia nos deparamos com inúmeras oportunidades, pessoas com quem
nos cruzamos na rua, colegas de trabalho, amigos e vizinhos estão à espera de
um convite para aceitarem o nosso Deus. Nos lugares onde as nossas palavras
parecem não ter efeito, o nosso exemplo grita. “Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada; a palavra
pronunciada e a oportunidade perdida.” (Autor desconhecido). Quando parece
difícil pregar, existe a oportunidade de abraçar, estar perto, ajudar e através
destes gestos o evangelho também pode ser propagado. Albert Einstein3
disse certa vez: “ No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.” Levar a
mensagem aos outros é não só um dever mas também uma oportunidade de crescermos
espiritualmente, de vermos outros crescerem connosco, de presenciar o milagre
da transformação de vidas, de aumentar candidatos ao reino de Deus e poupar
pessoas à condenação e morte eternas.
k. “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal,
para que saibais como deveis responder a cada um.” (Col.4:6).
Jesus falava desta maneira e nós como seus seguidores devemos seguir-lhe o
exemplo. Em Lucas 4:22, vemos pessoas admiradas porque saíam de Sua boca “
palavras de graça”. O Cristão deve ser amável e suas palavras devem levar
consigo o poder e a influência do céu. Assim como o sal dá sabor aos alimentos
a nossa conversa deve ser estimulante e agradável ao ouvido. O oposto seria uma
fala desconjurada, insípida e descuidada. Quando o cristão abre a boca devem
fluir palavras agradáveis, proveitosas e edificantes.
l. “…, Para que saibais como deveis responder a cada um.” (Col.4:6).
Cada um de nós, que professa seguir a Cristo, deve estar preparado para
apresentar a sua defesa, acima de tudo àqueles que nos perguntam a razão da
nossa fé. (1Pedro 3:15). A preparação deve ser feita a cada dia, e nas primeiras
horas do dia. Assim como o maná caía todos os dias de manhã no deserto e era
logo colhido, da mesma forma cada um de nós deve procurar o alimento espiritual
ao amanhecer. Tendemos a fazer tudo ao contrário do que nos é ensinado por
Deus. Ao invés de colhermos a cada dia o maná e termos provisão para o Sábado, esperamos
encher o estômago no Sábado para digerirmos durante toda a semana. Isto tem enfraquecido
a Israel espiritual. É hora de despertarmos do sono, atentarmos para os sábios
ensinos de Deus. É na partilha que consolidamos o conhecimento e é no uso que
aprimoramos os nossos saberes. Deus certamente nos pedirá explicação para cada
pessoa que regressou a casa sem a resposta adequada.
Notas
1. Dados publicados pela UPASD na Revista Adventista de Janeiro de
2009.
2. Pode ver-se essa expressão na tradução em Inglês “King James
Version”.
3. Albert Einstein foi um físico e humanista alemão (14 de março
1879 – 18 de abril 1955), autor da teoria da relatividade e de importantes
estudos em ondulatória.
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