Resumo
O artigo
está dividido em duas partes: (1) Evidências Bíblicas de um Dilúvio Mundial e
(2) Evidências do Dilúvio no Mundo Natural.
Na primeira parte, o autor analisa o tempo dispendido para contruir uma
arca grande o suficiente para abrigar as espécies de animais a serem
preservadas. A existência de um único
continente pré-diluviano é outro aspecto abordado. Esta configuração terrestre facilitaria a
reunião dos animais. Notável é a menção
feita por Jesus ao dilúvio, o que lhe valida a fidedignidade histórica. Na segunda parte, o autor procura demonstrar
que os “cemitérios fósseis falam de morte por atacado”. A formação de enormes jazidas de carvão
mineral e petróleo; o encaixe dos continentes; fósseis de vegetais e animais
aqüáticos em montanhas elevadas e árvores petrificadas são outros argumentos
apresentados pelo autor a favor de um dilúvio mundial.
Abstract
A Bíblia trata do Dilúvio como um
acontecimento literal, histórico e de extensão global no planeta Terra.
Evidências Bíblicas de um Dilúvio Mundial
Em suas páginas se menciona um período
breve para o Dilúvio acerca do qual se
proporcionam informações no livro do Gênesis. “Segundo o texto hebraico deste
livro bíblico, desde a criação de Adão até o Dilúvio transcorreram 1656 anos.
Na versão grega conhecida como Septuaginta se indica um lapso de 2262 anos até
o cataclismo diluviano. Em ambos textos se proporcionam as datas que indicam
que o Dilúvio teve uma duração de um ano e dez dias ( Gen. 7:11; 8:14 a 19). 1
Pode- se reconhecer pela quantidade de
espaço que o autor do livro deu ao assunto do Dilúvio, que este foi um evento
de grande importância na história. “ No ano seiscentos da vida de Noé, aos
dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande
abismo, e as comportas dos céus se abriram. A data precisa, com sua falta de
simbolismo óbvio, traz as marcas de um fato real bem lembrado”.2
Os primeiros capítulos do Gênesis tratam
de assuntos universais como a Criação, a Queda, a Tábua das Nações, a Corrupção
dos seres humanos e a Dispersão da Humanidade. Inserido nestes primeiros onze capítulos encontra-se o assunto do
Dilúvio constituindo evidência favorável para um cataclisma universal.
Os preparativos que Noé fez para o Dilúvio
indicam a grandeza e extensão do mesmo.
De acordo com as instruções de Deus a Arca
devia ser planejada de modo que se lhe garantissem não tanto a mobilidade como
a capacidade de carga e estabilidade na flutuação.
“ Quanto as dimensões seriam estas:300
cúbitos de comprimento , 50 cúbitos de
largura e 30 cúbitos de altura. Admitindo que o cúbito equivalia a 48 cm ( não
se pode afirmar qual era a medida exata, mas esta é das menores sugeridas pelas
autoridades no assunto) a capacidade total da arca era de aproximadamente
426.720 metros cúbicos. O equivalente a 522 veículos próprios para o transporte
de animais do padrão usual em nossas estradas modernas”.3
Ela deveria abrigar e salvar sete casais
de todas as aves e animais limpos e um casal de cada ave e animal imundo ( ver
Gen. 7: 2 e 3).
“Os entendidos calculam que há menos de 18.000
espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios no mundo hodierno. Mesmo
supondo que as espécies biológicas sejam iguais às mencionadas em Gênesis (na
maioria, a espécie mencionada em Gênesis era uma unidade de maior âmbito em
comparação com as classificações biológicas modernas), e supondo que o porte
médio das espécies seja o de uma ovelha (estimativa que oferece ampla margem de
segurança), pode-se calcular que a capacidade da Arca era sobejamente grande
para sua finalidade. Sabe-se que um veículo apropriado pode transportar perto
de 240 ovelhas, de modo que 150 desses veículos seriam suficientes para o
transporte de 36.000 animais desse porte. Ora, isso representa menos de um
terço do tamanho da Arca.”4
Não está fora de cogitação que Noé teria construído
um barco do tamanho da Arca, necessitando de uma quantidade imensa de madeira,
e de muitíssima mão de obra, se o Dilúvio fosse apenas uma enchente local,
podendo as pessoas e os animais fugir para lugar seguro?
O Dilúvio apresentado na Bíblia, contraria
a teoria de uma inundação local.
“Se o Dilúvio foi somente um dilúvio local
ou regional, seria loucura gastar 120 anos para preparar uma arca
suficientemente grande para carregar animais do mundo inteiro”.5
O registro sagrado declara que o Dilúvio
cobriu os topos das mais altas montanhas ( Gen. 7:19 e 20) e que esta situação
prevaleceu somente dez meses (8:5) depois do começo do Dilúvio.
“Se as montanhas tinham a mesma elevação
como agora, como a teoria do dilúvio-local assume, as águas foram no mínimo a
17.000 pés de altura ( o monte Ararat, no qual a Arca repousou, é esta altura) por um período
de no mínimo 9 meses. Ao requerer como uma condição para um dilúvio-local
impõe-se uma demanda hidráulica impossível na água envolvida.”6
É evidente que um dilúvio que pode cobrir
montanhas de 17.000 pés de altura não pode ser um dilúvio local e tranqüilo.
Insistem alguns defensores do dilúvio
tranqüilo que o dilúvio foi circunscrito a Ásia onde Noé estava e que ele
descreveu como “todas”apenas as montanhas que ele pôde ver. Entretanto, como
veremos adiante, “evidência indica que Sibéria, Alaska, Europa, e América do
Norte todos foram envolvidos naquela grande catástrofe. Evidência da Austrália
e outras partes indicam que partes do sul do mundo foram também envolvidas”.7
Um modelo começa com uma premissa básica.
A Evolução por exemplo levanta-se do princípio que leis naturais e eventos
podem explicar todas as coisas incluindo a origem da vida.
O criacionista especial e o diluvionista
no entanto, começam com a premissa que a mente humana é finita ou está em
desvantagem. Por causa das limitações do homem ele não pode aprender algumas
coisas exceto através do processo especial chamado Revelação.
Embora Moisés pôde contar com a tradição
oral para descrever os fatos do Dilúvio devemos lembrar que ele era um autor
inspirado e que dependia da Revelação divina. A Noé foi revelado a vinda do
Dilúvio e os preparativos que deveria fazer.
“A supernatural revelação concedida a Noé
referente a Arca, um século antes do Dilúvio, serve para enfatizar o fato que o
Dilúvio foi não um mero evento natural na história da Terra”.8
Alguns críticos tentam colocar em dúvida o
Dilúvio universal a partir de perguntas como esta: “como teriam viajado os
cangurus da Austrália para entrar na arca de Noé?”
Possivelmente da mesma maneira como
chegaram lá.
“Uma grande faixa de terra aparentemente
conectava Ásia e Austrália no imediato período pós-Dilúvio. Durante esta mais
intensa fase da era do gelo vastas quantidades de água foram fechadas nas
regiões polares de tal modo que os níveis dos oceanos eram centenas de pés mais
baixos do que eles são agora”.9
Outros acham que Noé colocou na Arca
apenas os animais domésticos, e que isso resolveria uma série de problemas tais
como abrigar as altas girafas, os enormes elefantes e os felinos selvagens.
O propósito divino, porém em enviar o Dilúvio era amplo: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra
o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque
me arrependo de os haver feito”.Gen.6:7.
Como se cumpriria o propósito divino se Noé
houvesse recebido na Arca apenas animais domésticos?
O Dilúvio, contudo, não foi enviado apenas
com o propósito de destruir, mas de separar e manter na terra homens piedosos
(ver Gen. 6:8 e 9).
Após o Dilúvio, Deus segue a intenção
original de abençoar a humanidade (ver Gen. 9:l) procedendo como que uma
segunda criação.
Um dos mais difíceis problemas para serem
enfrentados por aqueles que negam que o Dilúvio foi universal é o concerto que
Deus fez com Noé após o Dilúvio ter terminado.
“Se o Dilúvio destruiu somente uma parte
da raça humana, então aqueles que escaparam das águas do Dilúvio não foram incluídos
no concerto do arco-íris. Somente com respeito aos descendentes de Noé teriam
os pássaros, bestas e peixes temor e medo (Gen. 9:2); eles somente seriam
proibidos de comer carne com o sangue (9:3-4); e eles somente teriam a
autoridade de tomar a vida (9:5 e 6)”.10
As Escrituras, tanto do Antigo como do
Novo Testamento consistentemente referem-se ao Dilúvio em um modo mais
apropriado para um evento histórico (ver Isa. 54:9; Heb.11:7;I Pe 3:20 e II Pe
2:5).
Cristo considerou-o como um acontecimento
histórico ( ver Mat.24:37-39; Luc. 17:26 e 27).
“Se ele era um mito religioso, e Ele
reconheceu-o como fato, Ele fez declarações enganosas. Entretanto, Ele apelou
para o Dilúvio como um fundamento histórico ou paralelo para um ponto que Ele desejava
alcançar”.11
Se o Dilúvio não foi real e universal; a
partir do momento em que Jesus assim o
apresentou, colocou em risco a credibilidade dos Seus ensinos quanto a realidade do maior evento da História: Sua
Segunda Vinda em glória e majestade.
A Segunda Vinda do Senhor será
universalmente visível, gloriosa e audível ( ver Mat. 24:27,30 e 31; Apoc.
1:7).
Alguns intérpretes precipitadamente
concluem pela leitura de Mateus 24:38 e 39 que a vinda do Senhor será secreta e
não percebida pela maioria das pessoas do mundo, mas é exatamente o contrário
oque Jesus ensinou fazendo um paralelo com o Dilúvio. “Portanto, assim como nos
dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento,
até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam senão quando veio o
dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem”.
O que a geração de Noé não percebeu, não
foi a chegada do Dilúvio, mas obviamente o momento em que finalmente a
oportunidade de salvar-se passou e a porta da Arca foi fechada. Assim, o mundo
inteiro será tomado de surpresa pois a porta da graça será fechada em hora que
ninguém sabe, e como o Dilúvio “levou a todos, assim será também a vinda do
Filho do homem” (vers. 39).
Afirma o apóstolo Pedro que enquanto o
mundo foi uma vez destruído pela água, um segundo dilúvio, desta vez de fogo
purificará a terra do pecado (ver II Ped. 3:7).
“Unindo-se os raios do Céu com o fogo na
Terra as montanhas arderão como uma fornalha, e derramarão terríveis correntes
de lava, submergindo jardins e campos, vilas e cidades. Massas fervilhantes
derretidas, ao serem arremessadas nos rios farão com que as águas entrem em
ebulição arremetendo rochas maciças com
indescritível violência e espalhando seus fragmentos sobre a terra. Rios
tornar-se-ão secos. A Terra se convulsionará; por toda a parte haverá tremendos terremotos e
erupções. Assim destruirá Deus os ímpios da Terra. Mas os justos serão
preservados destas comoções, como o foi Noé na arca”.12
Evidências do Dilúvio no Mundo Natural
As rochas e os fósseis providenciam a mais
conhecida fonte de evidência para o
teste do Dilúvio.
l-Cemitérios fósseis: “Cemitérios fósseis
falam de morte por atacado. A cama de ossos de Agate Springs; Nebraska, contém
uma confusão de ossos de milhares de mamíferos incluindo rinocerontes, camelos,
porcos gigantes, e outros animais que viviam não muito distante da área. Os
ossos e as rochas circunvizinhas têm indicações que água depositou-lhes depois
que os corpos tinham decaído suficientemente para as correntes arrancar-lhes as
partes. Na Cicília, tem depósitos de ossos de hipopótamos tão extensivamente
que pessoas têm extraído deles como uma fonte de carvão comercial.”13
2-Camadas Descobertas: “No Grand
Canyon e em muitas áreas circunvizinhas que sofreram profundas erosões, podemos
ver camada sobre camada de depósitos bem abaixo do leito de granito assentado
no fundo. As camadas vistas nas erosões profundas do Grand Canyon correspondem
a grandes áreas contínuas subterrâneas conforme mostra o fundo dos poços de
petróleo. Parece que elas estão na mesma ordem onde quer que apareçam. As
camadas finas podem se estender por centenas de quilômetros no território. Em
todo o lugar há evidência de que no passado houve uma ação global da água. O
quadro de um Dilúvio universal é o único
que nos serve como modelo”..14
3-A Formação do Carvão e do
Petróleo: As estimadas sete trilhões de toneladas de carvão da Terra oferecem
outra forma de suporte para o paradigma do Dilúvio. “Nesse tempo imensas
florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão formando
as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande
quantidade de óleo”.15
4-As Atividades Vulcânicas e
Sísmicas: “O carvão e o óleo
freqüentemente se acendem e queimam debaixo da terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a
pedra de cal, e derretido o minério de
ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina
os terremotos, vulcões e violentas erupções”.16
5-Depósitos Vulcânicos de
Quantidade sem Paralelo: Devemos lembrar que o Senhor fez “romperem-se todas as
fontes do grande abismo..”(Gen. 7:11). “Também houve comoções violentas tais
como terremotos, atividades vulcânicas e as águas que irrompiam arrojando ao ar
enormes rochas”.17
Segundo William Lovelless: “Para
imaginar o que aconteceu, o que todos vocês deveriam fazer, é ir a John Day,
Oregon, e fazer uma pequena escavação como os estudantes do colégio fazem cada
ano. Ali você encontrará centenas de milhas quadradas de depósito vulcânico.
Quando isto aconteceu? Como aconteceu? Nada há hoje semelhante. Quando um
vulcão sai para fora no Sul do Pacífico ou eleva sua cabeça em algum lugar na
Turquia ele aparece na primeira página. Mas é apenas um pequeno dedo em
comparação ao que aconteceu quando os depósitos de John Day foram feitos”.18
Howe afirma: Ëstas rochas
recentes na terra do John Day em minha opinião foram depositadas ou
imediatamente após o Dilúvio de Noé ou durante o estágio final do Dilúvio”.19
6-O Encaixe de Continentes: A
idéia de que os continentes podem ser
encaixados juntamente como num quebra-cabeças para formar um único
supercontinente é antiga. “Especialmente interessante é como o leste da América
do Sul pode encaixar-se ao sudoeste da África. Recentes investigações têm usado
computadores para encaixar os continentes. Aqueles que apreciam o total encaixe
dos continentes chamam de evidência “constrangedora”enquanto outros que notam
vazios permanecem céticos”.20
Para Rohrer a Bíblia pode dar
indício desse acontecimento: “A causa do Dilúvio de Noé é descrita em termos
tectônicos:”todas as fontes do grande abismo quebraram”(Gen. 7:11). A palavra
hebraica para “quebraram”é BAGA e é usada em outras passagens do Velho
Testamento (Zac. 14:4; Num. 16:31) para
referir-se ao fenômeno geológico de defeito. Se a separação continental
ocorreu durante o Dilúvio de Noé, uma
hoste de problemas no dilema tectônico pode ser resolvido como a grande
quantidade de rochas vulcânicas nas águas do mar. Os fatos indicam que a
separação dos continentes, empurrando as trincheiras dos oceanos foi realizada
por rápidos processos, que não ocorrem hoje, e iniciados por um mecanismo
catastrófico.”21
7-A Formação de Cadeias de
Montanhas: “Em muitos lugares, colinas e montanhas tinham desaparecido não
deixando vestígio do lugar em que se achavam; planícies haviam dado o lugar a cadeias de montanhas. Estas
transformações eram mais acentuadas em alguns lugares do que em outros”.22
8-Fósseis Encontrados em
Montanhas:”Humboldt encontrou vários depósitos de hulha, detritos de antigas
florestas e vegetais aquáticos e terrestres sepultados em Guanaco, na América
do Sul, a uma altura de 13.000 pés, perto dos limites atuais das neves eternas.
Encontram-se ossadas de mastodontes sobre as Cordilheiras, a uma altura de
8.000 pés. No Himalaia, avalanches de neves caíram de uma altura de 16.000 pés;
arrastaram brechas ossosas e têm-se
encontrado ali segundo Lyell petrificações a 18.400 pés de altura. Encontram-se
geralmente depósitos de ossadas de animais ante-diluvianos nas mais altas
montanhas do mundo, Monte Branco, Himalaia e Cordilheiras”.23
Nos rochedos e colinas do estado de
Wyoming, nos Estados Unidos podemos quebrar um pedaço de rocha e encontrar folhas de sequóia, moscas com asas
estendidas, peixes, conchas demonstrando que somente um dilúvio poderia ter
ocorrido para depositá-los no alto das montanhas e serem fossilizados
intactamente.
9-Extinção de Numerosos Tipos de
Plantas: “Referências de textos padrões em paleobotânica demonstrarão os
numerosos tipos de plantas encontrados
em camadas fósseis que não são conhecidos na terra hoje. Grupos inteiros
tais como as Calamites, Cordaitales, Cycadofilicales, Bennettitales, e as
Caytoniales, só para mencionar uns poucos têm desaparecido”.24
A extinção de muitas espécies é
exatamente o que alguém preveria se tivesse acontecido um grande dilúvio.
10-Mudanças Drásticas de
Temperatura e Surgimento de Imensas Quantidades de Gelo: Cinzas vulcânicas são muito efetivas em
reduzir as radiações solares. Na parte setentrional da Califórnia em pequena
área entre Feather e Pit Rivers tem 150 cones de vulcões extintos. Tal
atividade na época do Dilúvio (ver item 5) pode ter absorvido o calor do sol.
“Tem sido calculado que se nossa
temperatura foi reduzida em 5 graus F do
presente, providenciaria condições de umidade favoráveis e grandes quantidades de gelo poderiam
começar ao formar em montanhas e em platôs de áreas niveladas na zona temperada
norte. Com a abundância de água enchendo todas as áreas continentais baixas no
término do Dilúvio, com precipitações pesadas devido ao ar frio e mares
quantes, com redução de radiação solar tanto como resultado de atividades
vulcânicas, haveria toda razão para esperar que tremendas quantidades de água
seriam seguradas como neve e gelo em regiões polares e temperadas nos
continentes.”25
11-O Notável Testemunho de
Darwin: Darwin e Wallace foram impressionados pela evidência de destruição em
massa. Em seu jornal de pesquisas escreveu de sua admiração ao ver fósseis na
América do Sul que ele visitou na viagem do Beagle em 1845. “A mente é de
início irresistivelmente levada a crença que alguma grande catástrofe tem
ocorrido. Para destruir animais ambos grandes e pequenos no sul da Patagônia,
no Brasil, na Cordilheira, na América do Norte para o Estreito de Behring precisamos sacudir a estrutura inteira do
mundo. Certamente nenhum fato através da história do mundo é tão surpreendente como
a ampla exterminação de seus habitantes.”26
12-Animais que Morreram
Alimentando-se: Um dos que mais estudou os fósseis dos milhares de mamutes da
Sibéria foi Howard. “Howard escreveu que tinha confirmado muitas vezes que o
conteúdo dos estômagos destes gigantes tinha sido examinado cuidadosamente e
mostravam conter comida ainda não digerida, composta de folhas de árvores agora
encontradas no sul da Sibéria”.27
13-Esqueletos e Escamas de Peixes
Fossilizados: Outra interessante evidência de rápido soterramento é vista nos
esqueletos e escamas de peixes fossilizados. “Milhares de quilômetros quadrados
de argila xistosa, mesclados com escamas de peixes fossilizados são encontrados
nos Estados ao norte das Montanhas Rochosas ( o Xisto Mowry). Que explicação
damos para os milhões de escamas de peixes
fossilizados?”28
Conclui-se que os corpos de
miríades de peixes foram repentinamente e simultaneamente mortos em poucas
horas tanto que “..a carne, o fígado, o
canal alimentar e outras partes ficaram inquestionavelmente intactas, quando
foram lacrados pelos sedimentos.”29
14-Fósseis de Dinossauros:
Centenas de pegadas de dinossauros foram encontradas nos Estados de
Massachussets e Conecticut. Alguns dos melhores esqueletos de dinossauros
encontram-se em museus europeus e americanos como o Museu Americano de História
Natural em Nova Iorque e o Smithsonian Institution de Washington DC. “Os
cientistas tem-se perguntado por muitos anos porque os ossos de dinossauros são
encontrados apenas em certas camadas de rocha. A terra e areia depositadas
acima dessas camadas de rocha não contém ossos de dinossauros. Parece que os
dinossauros foram extintos rapidamente. Porque morreram subitamente? Essas são
perguntas às quais os cientistas tem procurado responder.”30
Um dilúvio universal pode explicar a
seqüência de fósseis encontrados na coluna geológica e o misterioso
desaparecimento dos dinossauros.
15-Árvores Petrificadas: Por
muito tempo geólogos e paleontólogos apresentaram teorias que vistas
superficialmente pareciam corretas, mas que se provaram falsas mais tarde.Entre
tais teorias está aquela conclusão que
todas as árvores petrificadas encontradas em posição vertical estão em suas
posições de crescimento (autóctone). Mas, “o crescimento de tantas florestas
sucessivas, umas sobre as outras requer pelo menos 15.000 anos. Esta estimativa
é feita tendo como base 300 anéis como o tamanho médio da árvore mais velha
para cada nível, cifras conservadoras derivadas da Floresta Petrificada de
Specimen Creek localizada no Parque de Yellowstone. Se usarmos estes cálculos a
Specimen Petrified Forest, com mais do dobro de camadas de árvores, requereria
mais de 40.000 anos”.31
Pesquisas têm demonstrado que
quando o Monte Santa Helena explodiu em 1980, uma gigantesca jangada de troncos
foi criada sobre a superfície do lago adjacente chamado Spirit Lake. Muitos dos
troncos que flutuavam no lago, especialmente aqueles que tinham raízes ficaram
em posições eretas.
“Os fósseis de árvores eretas no
contexto geológico são compatíveis com o modelo do Dilúvio. Na realidade quando
todos os fatores são considerados, uma catástrofe que envolve água e um grande
número de árvores flutuantes, oferece uma explanação mais satisfatória para a
origem delas.”32
É necessário lembrar que as
provas naturais do passado que se acham à disposição dos cientistas para
estudo, são de natureza subjetiva ou persuasiva. Ao estudar a natureza
uniformitaristas e os diluvialistas encaram as mesmas evidências ou pontos de
prova e apresentam suas respectivas interpretações.
Dr.
Frank Lewis Marsh pergunta e responde: “Qual explicação é a melhor? Isso
depende de onde desejais colocar a vossa fé”.33
Nota
*Este artigo é da autoria
do Pr. Wilson Borba, Diretor de
Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Associação Planalto Central, Brasília -
DF
BIBLIOGRAFIA:
l- El Universitário Adventista, Departamento de Educação da Divisão
Sul Americana, 17.
2-Derek Kidner, Gênesis, introdução e comentário (São Paulo: Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova, l985), 85.
3-Criação ou Evolução (São Paulo: Editora Fiel), 64.
4-Ibid. 65.
5-Henry M. Morris, Scientific Criacionism (San Diego, CA:
Creation Life Publishers), 253.
6-Ibid., 252, 253.
7-Carl E. Baugh, Clifford A. Wilson, Dinosaur (Orange, CA: Promise Publishing
CO, 1991), 115.
8-John Whitcomb Jr., The World Perished Baker (Grand Rapids, MI: Baker Book House), 23.
9-Ibid., 25.
10-John C. Whitcomb e Henry M. Morris, The Genesis Flood (Phillipsburg, NJ:
Presbiterian and Reformed Publishing, 1992), 22.
11-Gerald W. Wheeler, The Two-Taled Dinosaur (Nashville, TN: Southern Publishing
Association), 194.
12-Ellen G. White, Patriarcas e profetas (Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1976), 108, 109.
13-Wheeler, 116.
14-Harry J. Baerg, O
mundo já foi melhor (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), 41, 42.
15-White, Patriarcas e profetas, 107.
16-Ibid., 107.
17- Idem, “O Gênesis e a
Geologia”, em Comentario Biblico
Adventista del Séptimo Dia, vol. 1.
18-William Loveless, What a Beginning (Washington DC: Review and Herald Publishing Association).
19-George F. Howe, Speak
to the Earth Creation Studies in Geoscience (Presbyterian and Reformed
Publishing Company), 225.
20-Duanet Gish e Donald H. Rohrer, Up
with Creation (San Diego, CA: Creation Life Publishers), 175.
21-Ibid., 179.
22-White, Patriarcas e profetas, 107.
23-Henrich Reush, A Bíblia e a natureza (Porto: Livraria Internacional), 2:44.
24-Walter Lammerts, “Select Articles from the
Creation”, Research Society Quaterly 1 (1964-1968), 294, 295.
25-Frank Lewis Marsh, Life,
Man and Time (Out Door Pictures),
122.
26-Arthur C. Custance, Evolution or Creation? (Grand Rapids, MI,
Zondervan Publishing House), 96.
27-Ibid., 98.
28-Harold G. Coffin, Aventuras da criação (Tatuí,SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1993), 104.
29-Alonzo L. Baker e Francis D. Nichol, The Flood Creation not Evolution
(Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association), 61.
30-Ruth Wheeler e Harold G. Coffin, Os dinossauros (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1996), Mountain
View, Califórnia 30.
31-Harold G. Coffin, “O Enigma das
Árvores Petrificadas” Revista Diálogo
I, 1992, 11.
32-Ibid., 31.
33-Frank L. Marsh, Evolução ou criação especial (Santo
Adnré, SP: Casa Publicadora Brasileira), 32.