
Existe, hoje, uma grande variedade de religiões no mundo. As
quatro principais, por ordem decrescente de seguidores, são: o Cristianismo
(1,9 bilhão – 2,1 bilhões); o Islamismo (1,3 bilhão – 1,57 bilhão); o Budismo
(500 milhões – 1,5 bilhão) e o Hinduísmo (950 milhões – 1 bilhão). Estima-se
que os seguidores destas quatro religiões rondam os 68,38% a 90,73% da
população mundial, considerando que esta se situa nos 6,8 bilhões de pessoas.
O Cristianismo, religião predominante no mundo ocidental,
está dividido, por sua vez, em três ramos principais, a saber: católicos,
protestantes e ortodoxos. Existem, apenas no ramo protestante, milhares de
denominações religiosas diferentes, com tendência para aumentar. Embora não
haja certeza quanto à exactidão dos números acima, é notório que os sistemas de
crenças abundam em todo o mundo e até, por vezes, causam reacções que variam de
indivíduo para indivíduo. Alguns optam pela indiferença, outros decidem por uma
ou mais religiões sem se questionar o porquê da escolha e até há os que procuram apenas a
conveniência.
É evidente que a religião desempenha um papel importante na
vida das pessoas. O ser humano está em constante desenvolvimento, quer ao nível
biológico, quer ao nível psicológico e necessita também de sê-lo
espiritualmente. Neste sentido, a procura de uma religião (no verdadeiro
sentido do termo) beneficia em grande medida aquele que a procura. Se existe
uma religião ou uma denominação religiosa verdadeira no meio desta grande
confusão de religiões e de crenças, é a indagação de milhões de pessoas ao
redor do mundo e ao longo de séculos.
Sem pretender dar a melhor resposta a esta pergunta, quero
deixar algumas considerações, que a meu ver, são muito importantes para aqueles
que querem empreender esta busca:
I.
A igreja não é o edifício, são os seus membros (as
pessoas) porém, as pessoas não são doutrinas. Quando falamos de e/ou com
pessoas estamos a falar de seres procurados por Deus para um relacionamento
redentor com Ele (Lucas 19:10). Deste modo, todos nós estamos em igualdade de
circunstância se considerarmos que “todos pecamos e destituídos estamos da
glória de Deus (Romanos 3:23). Cada um deve considerar o outro superior a si
próprio (Filipenses 2:3).
II.
Quando falamos de doutrinas, importa fazer uma
análise minuciosa. De acordo com os ensinos do Apóstolo Paulo devemos “examinar
tudo e reter aquilo que é bom” (I Tessalonicenses 5:21). O próprio Jesus
ensinou que devemos examinar (ponderar, analisar atentamente) as escrituras
(João 5:39). As escrituras se referem à Bíblia Sagrada que nós hoje temos
disponível no nosso próprio idioma.
III.
A Bíblia Sagrada (O Antigo e o Novo Testamento)
é a autoridade máxima no que tange à análise de doutrinas. Em caso de
divergência entre opiniões, tradições e a Bíblia, a última terá sempre
primazia. “À lei (Torah) e ao
testemunho (Tehudah)! Se não falarem
segundo estas palavras é porque não há luz neles”(Isaías 8:20). A lei e o
testemunho representam a totalidade da Bíblia conhecida no tempo de Isaías e
deve representar a totalidade da Bíblia conhecida hoje.
IV.
As divergências surgem das diferentes
interpretações. Todas as interpretações devem respeitar as regras de hermenêutica
e exegese e se, mesmo assim, surgirem divergências que não se conseguem superar
reavaliando os métodos e eliminando preconceitos e pré-conceitos, deve sempre
ser aplicado o texto de Deuteronómio 29:29, “As coisas encobertas pertencem ao
SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos
para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”.
V.
É prudente não falar do desconhecido. Exaltar um
ensino acima de outros ensinos do qual não se tem conhecimento é esconder a
ignorância e permanecer no erro. Um estudo comparativo pode ser benéfico. Porém,
a Bíblia dá-nos indicações básicas que ajudarão e eliminar o erro por blocos.
Em face a esta grande proliferação de religião e de doutrinas
e muitas delas com a pretensão de serem bíblicas e verdadeiras, torna-se
necessário atentarmos para os pontos acima expostos por forma a respeitarmos as
pessoas, analisarmos as doutrinas minuciosamente e decidirmos a favor do ensino
mais próximo da Bíblia, usando os métodos de interpretação adequados.
Não se esqueça que não é indiferente frequentar qualquer
denominação religiosa. Embora a “igreja” não salve, os erros doutrinários podem
levar a decisões que muitas vezes levam à perdição. Deus faz constantemente
este apelo: “Conheçais e prossigais em conhecer ao Senhor…” (Oseias 6:3). “E a
vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, como o único Deus verdadeiro e a Jesus
Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).
Eu_rico
Correia
Interessantes estes cinco passos para a liberdade. Podemos ver realmente que frequentar qualquer ordem religiosa não é tão indiferente como pensamos. Está cientificamente comprovado que a espiritualidade positiva, revigora a saúde do homem em todas as suas vertentes. O fato de conhecer a verdade proporciona algo ainda mais elevado ao homem, A LIBERDADE. ``Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 08:32). Num mundo onde a dor, a injustiça, a insegurança … nos aprisionam, conhecer a Deus e ser livre é algo surreal. Vale a pena conhecer a Verdade, Ela liberta !
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